A informação é de um relatório apresentado na 7ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos, em Genebra, na Suíça. A relatora da ONU para os direitos humanos, Yakin Ertürk, disse que o conflito armado na República Democrática do Congo agrava a violência contra as mulheres. Ertürk apresentou nesta quarta-feira na 7ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos, em Genebra, na Suíça, um relato sobre a situação das mulheres. Ela destacou casos observados também na Argélia e no Gana. Segundo Ertürk, no leste da RD Congo, grupos armados incluindo milícias estrangeiras, cometem atrocidades que afetam às mulheres física e psicologicamente.
A relatora sugeriu ao governo congolês a adoção de políticas de tolerância zero em relação à violência contra mulheres e que os responsáveis por esses crimes sejam punidos.
Entre os efeitos mais graves da guerra no congo, estão:
- As agressões sexuais, como arma de Guerra contra mulheres e crianças, atingiram proporções enormes. Só no ano passado, foram noticiados 25.000 casos de violação na região oriental da RDC.
- As crianças vêem-se envolvidas na guerra enquanto refugiados e pessoas internamente deslocadas (IDP). Na região oriental da RDC chega a 120.000 o número de pessoas que, por mês, se vêem obrigadas a deslocar-se de suas casas e 1.66 milhões de pessoas permanecem deslocadas. As migrações constantes privam as crianças da escolaridade dos cuidados de saúde e de alguma normalidade na sua vida.
- Calcula-se que possa haver 30.000 crianças associadas a forças ou grupos armados como combatentes, escravos sexuais e ajudantes.
- Quase metade das crianças em idade escolar primária não vão à escola e uma em cada três crianças menor de um ano não está vacinada contra o sarampo. A percentagem de crianças menores de um ano que estão subnutridas é alarmante: 31 por cento.
Argélia No caso da Argélia, Yakin Ertürk disse que o país registrou progressos ao adotar novas políticas sociais, realizar reforma das leis, entre outras medidas para promover a igualdade do gênero. Ertürk pediu ao governo argelino maior atenção às meninas de rua que ficam sujeitas a abusos e exploração sexual. Gana A relatora da ONU disse que as mulheres do Gana, na África Ocidental, não beneficiam da paz que se vive no país. De acordo Yakin Ertürk, a violência física e sexual contra mulheres é um fenômeno que se vive nas casas e nas ruas. O relatório revela que as meninas são vítimas de casamentos forçados, sofrem mutilação genital entre outras práticas.
GanaA relatora da ONU disse que as mulheres do Gana, na África Ocidental, não beneficiam da paz que se vive no país. De acordo Yakin Ertürk, a violência física e sexual contra mulheres é um fenômeno que se vive nas casas e nas ruas. O relatório revela que as meninas são vítimas de casamentos forçados, sofrem mutilação genital entre outras práticas.
Quem é
Yakin Ertürkhttp://www.newr.bham.ac.uk/general/Conference/about_erturk.htm
Um comentário:
Como diria o professor Celso Leite
Estes países da Africa com IDH baixo, renda per capita baixa e indice de analfabetismo alto... só poderia dar nisso.... Precisam mais até o Brasil investir na educação.
Paulo
Grupo Quinteto Fantástico
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